terça-feira, 22 de março de 2016

Candomblé/Nações/Crenças/Templos(Ilé ou Ilê)/Sacerdócio & Orixás

Sacerdócio

Nas religiões afro-brasileiras, o sacerdócio é dividido em:
imagens de orixas candomblé - Resultados Yahoo Search Results Yahoo Search da busca de imagens:
  1. Axogun - Um dos cargos mais importante do Candomblé. Porém, como não é rodante, não pode iniciar ninguém sem a participação de um Babalorixá ou Iyalorixá.
  2. Babalawo - Sacerdote de Orunmila-Ifa do Culto de Ifá
  3. Bokonon - Sacerdote do Vodun Fa
  4. Babalorixá ou Iyalorixá - Sacerdotes de Orixás
  5. Doté ou Doné - Sacerdotes de Voduns
  6. Tateto e Mameto - Sacerdotes de Inkices
  7. Ojé - Sacerdote do Culto aos Egungun
  8. Babalosaim - Sacerdote de Ossaim

Os orixás mais cultuados no Brasil

Cada um deles tem sua história, seu simbolo, dia da semana, alimento e saudação.Os orixás são elementos da natureza, representam, água, a mata, o mar, a justiça, a saúde, animais, os pássaros e assim por diante…:

Orixá: Oxóssi 

Oxóssi, orixá da caça e da fartura - Oxóssi - linhadasaguas.com.br: These African Deities Are The Best Gods You've Never Heard Of: é um grande e apto feiticeiro, tendo aprendido a lidar com as magias das folhas, dos animais e da natureza após ter descoberto os segredos das Iyámi - Òsóòróngá e após ter matado um dos pássaros das Eleyés e ter livrado o povo de Ketu do feitiço, razão pela qual se tornou o rei e soberano de Ketu.Também é chamado de Odé, que vem do termo iorubá ode, que significa "caçador", um adjetivo, devido ao fato de Oxóssi ser o guardião dos caçadores que caçam para obter seu sustento e o de sua família.
DIA: Quinta-feira, COR: Azul-Turquesa, SÍMBOLOS: Ofá (arco), Damatá (flecha), Erukeré, ELEMENTO: Terra (florestas e campos cultiváveis), DOMÍNIOS: Caça, Agricultura, Alimentação e Fartura

Orixá: Ogum


http://fineartamerica.com/profiles/1-cornelius-lewis.html:
Ogum, orixá do ferro, guerra, tecnologia,fogo e  deus da sobrevivência. Ogum - linhadasaguas.com.br:  É filho de Oduduwa e Yemu. Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé. Ogum é o último Igbá imolé. Os Igba Imolé eram os duzentos orixás da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos orixás da esquerda.
Foi Ogum um guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos equem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.

Dia da Semana: Terça-feira, Cores: Azul-marinho, Comida: Feijão preto – Inhame assado, Domínio: Caminhos e Guerras

Orixá: Xângo

Shango:
Deuses e Deusas Africanos - Xangô: Xangô é o orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô. Xangô é o Orixá do Poder, ele é a representação máxima do poder de Olorum. Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele o único Orixá que exerce poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Ikù e Egun, o vermelho que lhe pertence. Ao se manifestar nos Candomblés, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos Eguns.
Dia da Semana: Quarta-feira, Cores: Vermelho e Branco, Comida: Ajobò (papa de quiabo) feita com as mãos, em azeite de dendê, Domínio: Pedreiras, meteoros, tempestades

Orixá: Exu

Bará - linhadasaguas.com.br: Deuses africanos retratados em incrível série fotográfica ~ Pêssega d'Oro: Exu é o orixá da comunicação, da paciência, da ordem e da disciplina. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èșù, em iorubá, significa 'esfera', e, na verdade, Exu é o orixá do movimento. Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun (o mundo espiritual) e o Aiye (o mundo material) seja plenamente realizada.
DIA: Segunda-feira ,CORES: Preto (ou seja, a fusão das cores primárias) e vermelho ,SÍMBOLOS: Ogó de forma fálica, falo erecto, ELEMENTOS: Terra e fogo,DOMÍNIOS:  Sexo, magia, união, poder e transformação ,SAUDAÇÃO: Laroié!

Orixá: Ossaim



ϴssαιη ღ αηα:
 o detentor do axé (força, poder, vitalidade), de que nem mesmo os Orixás podem privar-se. Esse axé encontra-se em folhas e ervas específicas. O nome dessas folhas e o seu emprego é a parte mais secreta do ritual do culto dos orixás, voduns e inquices.

O símbolo de Osanyin é uma haste de ferro de cuja extremidade superior partem sete pontas dirigidas para o alto. A do centro é encimada pela imagem de um pássaro.

Osanyin: Osanyin é o companheiro constante de Ifá. É representado por uma sineta de ferro forjado, terminada por uma haste pontuda enfiada em uma grande semente. A haste é fincada no chão, ao lado do osun (o asen dos fon) do babalawo. Por sua presença, Osanyin traz a influência das folhas para as operações da adivinhação.

DIA: Quinta-feira, CORES: Verde e Branco, SÍMBOLOS: Haste ladeada por sete lanças com um pássaro no topo (árvore estilizada),ELEMENTOS: Floresta e Plantas selvagens (Terra),DOMÍNIOS: Medicina e Liturgia através das folhas,SAUDAÇÃO: Ewé ó!



Orixá: Oxaguian (Oxalá Moço)



Oxaguian (Oxalá Mozo) Señor de la vida! Salve gran guerrero blanco que desconoce derrotas...! saludemos al amanecer del día, cuando surgen los primeros rayos de vida y de luz... “Exeu ê! Epa o Babà..! Kabiesy Oxaguian...” Axé....:
Oxaguian na mitologia yorubá é um jovem guerreiro, um Oxalá jovem, seria filho de Oxalufan, identificado no jogo do merindilogun pelo odu ejionile e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba oxaguian. Seu templo principal é em Ejigbo, estado de Ọsun, onde ostenta o título de Eléèjìgbó, ou Rei de Ejigbo.

Oxalá, Orixalá, Orixaguinã, Gunocô ou Obatalá é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de várias maneiras (qualidades) sendo as duas principais qualidades: a forma jovem, em que Oxalá é chamado de Oxaguiã e seus símbolos são uma idá (espada), um pilão de metal branco e um escudo. Na sua forma idosa, Oxalá é chamado Oxalufã e seu símbolo é um cajado de metal chamado opaxorô.
Dia da Semana: Sexta-Feira,Cores: Azul e branco,Comida: Canjica branca cozida com mel, coberta com azeite doce,Domínio: Minas de Prata, Rios Quentes, Campos


Orixá Oxalá (Oxaguiãn Velho)


Oxalá é a grafia de duas palavras homônimas da língua portuguesa, uma de origem árabe, que vem da expressão árabe "'in sha' allh", cujo significado é “se Deus quiser”, que é utilizada como interjeição para expressar o desejo que algo aconteça. É sinónimo de "tomara" ou "queira Deus". A outra palavra vem do iorubá Òrìsànlá, nome de um orixá também conhecido como Obatalá

These African Deities Are The Best Gods You've Never Heard Of: A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul no candomblé e somente branco no batuque do RGS; a de Oxalufam é somente branco de gossa em ambos. O dia consagrado para oxalá moço é a sexta-feira e o domingo para oxalá velho e oxalá de orumilaia. Sua saudação é èpao, èpa bàbá! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. Oxalá significa luz (oxa) branca (alá); É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que veem tudo.



Dia da Semana: Sexta-feira e Domingo,Cores: Branco, Marfim, Pérola e Prata, Comida: Canjica branca cozida com mel e coberta, com clara batida, Saudação: Epá Babá, Domínio: Oceanos, Rios, Céus, Montanhas



Orixá: Oxumarê


Oxumaré: Essa complexa figura é protetor das crianças e dos cordões umbilicais, divindade da mobilidade e do arco-íris. Na Bahia costuma ser sincretizado com São Bartolomeu. Curiosamente, tanto por seu símbolo ser o arco-íris quanto por muitos acreditarem que esse orixá é ao mesmo tempo homem e mulher, ele é tido por algumas pessoas como o protetor dos homossexuais.: Oxumarê ou Exumarê é o orixá do arco-íris dentro da mitologia yorubá. Liga o céu à terra. Corresponde ao Vodun Dan da cultura jeje.No Brasil, as pessoas dedicadas a Oxumarê usam colares (fio de contas) de miçangas ou contas de vidro amarelas e verdes; a terça-feira é o dia da semana que lhe é consagrado. Seus iniciados usam brajá - longos colares de búzios, enfiados de maneira a parecer escamas de serpente. Quando dançam, levam, nas mãos, pequenas serpentes de metal e apontam o dedo indicador para o céu e para a terra num movimento alternado. As suas oferendas são feitas de patos, feijão, milho e camarões cozidos no azeite de dendê. Dia da Semana: Terça-feira, Cores: Verde e amarelo, preto e amarelo, multicor, Comida: “Cobra” feita de batata-doce amassada e banana-figo frita em azeite doce, Saudação: Arrum Bo Bo Oxunmaré!,Domínio: Arco-íris, céu, chuva fina, sol, terra


Obaluaiyê, Obaluwaye, Omoluou, Xapanãé 


o orixá da varíola e das doenças contagiosas. É ligado simbolicamente ao mundo dos mortos.Conforme a mitologia Iorubá, Obaluaiê é filho de Nanã e Oxalá, tendo nascido cheio de feridas e de marcas pelo corpo como sinal do erro cometido por ambos, já que Nanã seduzira Oxalá, mesmo sabendo que ele era interditado por ser o marido de Iemanjá.
Obaluaiyê, orixá das doenças epidérmicas e pragas, orixá da cura. / Omolu, orixá da transformação. linhadasaguas.com.br:
Ao ver o filho feio e malformado, coberto de varíola, Nanã o abandonou à beira do mar, para que a maré-cheia o levasse. Iemanjá o encontrou quase morto e muito mordido por caranguejos, e, tendo ficado com muita pena, cuidou dele até que ficasse curado. No entanto, Obaluaiê ficou marcado por cicatrizes em todo o corpo, tão feias que o obrigavam a cobrir-se inteiramente com palhas. Não se via de Obaluaiê senão suas pernas e braços, onde não fora tão atingido. Aprendeu com Iemanjá e Oxalá como curar estas graves doenças. Assim cresceu Obaluaiê, sempre coberto por palhas, escondendo-se das pessoas, taciturno e compenetrado, sempre sério e até mal-humorado
Dia da Semana: Segunda-Feira, Cores: Branco e Preto, Comida: Pipocas estouradas no Dendê, entregues no mato às segundas-feiras, Saudação: Atotô, Ajuberu, Axê!,Domínio: Ruínas, sarcófagos, estradas, cemitérios, caminhos e sol.


Orixá: Iansã



Salve sua força! OYA by Nraminhos- Yansã: Iansã é a senhora dos ventos da tempestade. Ela é valente, tem um temperamento forte e independente. Nas lendas provenientes do candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum. O nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como "a mãe do céu rosado" ou "a mãe do entardecer". Ao contrário do que muitos pensam, Iansã não quer dizer "a mãe dos nove". Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência. Na liturgia da umbanda, Iansã é senhora dos eguns, os espíritos dos mortos, menos cultuados no candomblé. Na umbanda, a guia de Iansã é de cor laranja (coral) e, no candomblé, é vermelha. Dia da Semana: Quarta-feira, Cores: Vermelho, Branco com rosa, Comida: Acarajé, romã, acarajé feito com feijão branco(ecuru),Saudação: Epa Rei, Oyá, Axé!, Domínio: Vento, ossários, cumes, jardins.

Candomblé/Nações/Crenças/ Templos (Ilé ou Ilê)

Templos (Ilé ou Ilê)

Os templos de candomblé são chamados de casas, roças ou terreiros. As casas podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista: Casas pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo babalorixá ou Iyalorixá dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente. 

Em caso de falecimento do dono, a sucessão na maioria das vezes é feita por parentes consanguíneos, caso não tenha um sucessor interessado em continuar a casa é desativada. Não há nenhuma administração central.

Casas grandes, que são organizadas tem uma hierarquia rígida, não é de propriedade do sacerdote, nem toda casa grande é tradicional, é uma Sociedade civil ou beneficente.
A lei federal 6 292, de 15 de dezembro de 1975, protege os terreiros de candomblé no Brasil contra qualquer tipo de alteração de sua formação material ou imaterial. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Instituto Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) são os responsáveis pelo tombamento das casas.

Candomblé/Nações

Nações

Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os Yorubás, os Ewe, os Fon e os Bantus. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes evoluíram diversas "divisões" ou "nações", que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais.
A lista seguinte é uma classificação pouco rigorosa das principais nações e sub-nações, de suas regiões de origem, e de suas línguas sagradas:

COLLECTIE TROPENMUSEUM Een Yoruba moeder met kind TMnr 20016858.jpg1.Nagôs ou Anagôs era a designação dada aos negros escravizados e vendidos na antiga Costa dos Escravos e que falavam o iorubá. Os iorubas, iorubanos ou iorubás são um povo do sudoeste da Nigéria, no Benim (antiga República do Daomé) e no Togo.

Historicamente, habitavam o reino de Ketu (atual Benin), na África Ocidental . Durante o século XVIII e até 1815, foram escravizados e trazidos em massa para o Brasil durante o chamado "Ciclo da Costa da Mina", ou "Ciclo de Benin e Daomé.

Casa branca engenho velho.jpg2.Candomblé Ketu (pronuncia-se quêtu) é a maior e a mais popular "nação" do Candomblé, uma das Religiões afro-brasileiras.
No início do século XIX, as etnias africanas eram separadas por confrarias da Igreja Católica na região de Salvador, Bahia. Dentre os escravos pertencentes ao grupo dos Nagôs estavam os Yoruba (Iorubá). Suas crenças e rituais são parecidos com os de outras nações do Candomblé em termos gerais, mas diferentes em quase todos os detalhes.

3.Efan ou Efon - é uma nação do candomblé, seus orixás também são cultuados em outras nações.Na África a nação ainda existe, mais exatamente em Ekiti-Efon (não confundir com Ifon, a terra de Oxalufon), no Brasil usa-se o termo "Lokiti Efon" e onde reina absoluta a rainha da nação no Brasil, ou seja, Osun, lá ainda cultua-se muitos orixás que se perderam no caminho para o Brasil. Devido a influência Ketu, a nação de Efon, perdeu um pouco de sua raiz.
4.Ijexá em português, Ijesha em inglês (escreve-se Ijesa na ortografia Ioruba), são um sub-grupo étnico dos Iorubas ,Ijexá é uma nação africana formada pelos escravos vindos de Ilesa na Nigéria, concentrada nas religiões Batuque e Candomblé.tendo sua base em Orumila-Ifá, e seus metodos adivinhatorios dos Odú

5.Xangô do Nordeste também conhecido como Xangô do Recife, Xangô de Pernambuco ou Nagô Egbá.Em todo o Nordeste da Paraíba à Bahia, a influência dos Yorubas prevalece a do Daomé. Esta é a zona mais conhecida quanto às religiões tradicionais africanas, a que deu lugar a maior número de pesquisas e de trabalhos sobre os nagôs. As duas palavras para designá-las são, a de Xangô na Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, e de Candomblé da Bahia para o sul, esta dualidade de nomes, que não são nomes dados pelos negros, mas sim pelos brancos em virtude da popularidade e importância de Xangô nessa região, e Candomblé por designar toda dança dos negros, tanto profanas como religiosas.

6.Tambor de Mina é a denominação mais difundida das religiões Afro-brasileiras no Maranhão, Piauí, Pará e na Amazônia. A palavra tambor deriva da importância do instrumento nos rituais de culto. Mina deriva de negro-mina, de São Jorge da Mina, denominação dada aos escravos procedentes da “costa situada a leste do Castelo de São Jorge da Mina” (Verger, 1987: 12) , no atual República do Gana, trazidos da região das hoje Repúblicas do Togo, Benin e da Nigéria, que eram conhecidos principalmente como negros mina-jejes e mina-nagôs.

7.Xambá em Alagoas e Pernambuco (quase extinto) a Nação Xambá é uma religião afro-brasileira ativa em Olinda, Pernambuco. Alguns autores, como Olga Caciatore e Reginaldo Prandi, afirmam que este culto está praticamente extinto no país.

8.O candomblé bantu é uma das maiores nações do candomblé. Desenvolveu-se entre escravos que falavam Kimbundu, Umbundu e kikongo.

 9.Candomblé de Caboclo é todo candomblé que além do culto aos Orixás, Voduns ou Nkisis, cultua também espíritos ameríndios chamados de entidades, Catiços ou Caboclos Boiadeiros e Gentileiros. Inicialmente na Bahia os Candomblés não tradicionais, eram na maioria caboclos, que é um misto de Keto, Jeje e Angola.

10.Os jejes ou daomeanos são um povo africano que habita o Togo, Gana, Benim e regiões vizinhas, representado, no contingente de escravos trazidos para o Brasil, pelos povos denominados fon, Éwé, Mina, Fanti e Ashanti. O apogeu desse tráfico foi durante o século 18, durando até 1815, no chamado "Ciclo da Costa da Mina" ou "Ciclo de Benin e Daomé"

11.Tambor de Mina é a denominação mais difundida das religiões Afro-brasileiras no Maranhão, Piauí, Pará e na Amazônia. A palavra tambor deriva da importância do instrumento nos rituais de culto. Mina deriva de negro-mina, de São Jorge da Mina, denominação dada aos escravos procedentes da “costa situada a leste do Castelo de São Jorge da Mina” (Verger, 1987: 12) , no atual República do Gana, trazidos da região das hoje Repúblicas do Togo, Benin e da Nigéria, que eram conhecidos principalmente como negros mina-jejes e mina-nagôs.

12.Babaçuê é um culto religioso afro-ameríndio popular do Norte e Nordeste do Brasil em especial nos estados do Amazonas e do Pará.Também chamado de Batuque-de-Santa-Bárbara, Batuque-de-Mina, é considerado como uma das Religiões afro-brasileiras por ser um tipo de candomblé mestiço, também chamado de Jeje-Nagô, onde são cultuados tanto Orixás como Voduns.
Como Batuque de Santa Bárbara, cultua os Orixás nagôs Iansã e Xangô, a primeira protegendo as mulheres e o segundo, os homens. E na versão Batuque-de-Mina, cultua os Voduns..

Candomblé

Candomblé é uma religião!


Terreiros de candomblé terão mesmo direitos de igrejas:
Candomblé é uma religião derivada do animismo africano onde se cultuam os orixás, voduns ou Nkisis, dependendo da nação.Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões de matriz africana mais praticadas, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil Também é possível encontrar o chamado povo do santo em outros países como Uruguai, Argentina  , Venezuela, Colômbia, Panamá, México, Alemanha , Itália, Portugal e Espanha

Babalorixá Jorge Lisboa by Paulo Góes -Brasil:
Giselle Cossard Binon - Omindarewa, (Tanger, 31 de maio de 1923 - Duque de Caxias, 21 de janeiro de 2016), Iyalorixá do Candomblé do Rio de Janeiro. Também conhecida por Mãe Giselle de Iemanjá. Filha de santo de Joãozinho da Goméia, iniciada para o Orixa Iemanja, antropóloga e escritora, franco-brasileira.:
Cada nação africana tem, como base, o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como Babalorixá no caso dos homens e Iyalorixá no caso das mulheres.A religião tem, por base, a anima (alma) da Natureza, sendo, portanto, chamada de anímica. Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente com seus Orixás/Nkisis/Voduns, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras. Foram os africanos que implantaram suas religiões no Brasil, juntando várias em uma casa só para a sobrevivência das mesmas. Portanto, não é invenção de brasileiros.O candomblé não deve ser confundido com umbanda, macumba, e/ou Omoloko, e outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santería cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos  o Ourisha, de origem Iorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.


O termo "candomblé" é uma junção do termo quimbundo candombe (dança com atabaques) com o termo Iorubá Ilé ou ilê (casa): significa, portanto, "casa da dança com atabaques".

Bruxas/Bruxaria/Tipos de Bruxa/Origem das Bruxas

Origem das Bruxas

Witch #witchcraft: o surgimento das bruxas se deve ao significado da palavra, em Sânscrito, bruxa significa "mulher sabia" e acredita-se que essas mulheres apenas detinham o conhecimento sobre ervas e outra plantas medicinais, que fervidas e usadas corretamente curavam as pessoas de seus males, como antigamente não haviam médicos e as mulheres eram designadas a cuidar da casa e dos filhos acabavam por dominar esses conhecimentos. Mais tarde a igreja católica veio modificar isto.
Perseguição as bruxas
A partir do século XV as bruxas adquiriram uma presença maior, e agora havia uma religião e varias crenças e ritos realmente praticados por elas, mas não de magia negra, muito dos rituais vinham também de escravas negras que praticavam religiões como o Vodu. Um pouco adiante surge a Wicca (tratarei melhor em outro post) e paralelo a isso a igreja católica havia ganhado uma força enorme. Começa o período de inquisição milhares de mulheres consideradas bruxas pela igreja são perseguidas e punidas. A epidemia, segundo estudiosos, se deu principalmente no século XVI e XVII, no norte da França, no sul e oeste da Alemanha e em especial na Inglaterra e na Escócia. Acredita-se que muitas mulheres que pregavam contra a igreja foram acusadas de bruxaria apenas para que fossem punidas, um fato bastante conhecido foi a inquisição das bruxas de Salem.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Bruxas/Bruxaria/Tipos de Bruxas

Tipos de Bruxas

Witches:

Para quem não sabe, as bruxas se dividem em tipos diferentes, com suas preferências na realização de magias e formas de reverenciar sua fé.Todas voltadas à Mãe Natureza, à Deusa e ao Deus, mas com estilos diferenciados.Se você ainda não sabe que tipo de Bruxa você é, veja aqui as mais comuns ou mais comentadas.
this is my daily routine in soCal looking up at the sky wishing for some rain. only imagine it's a parking lot and not the autumn leaf covered ground of a forest.:
Bruxa Cerimonial: Uma pessoa que combina as práticas de bruxaria e magia cerimonial. São os que mais freqüentemente usam uma combinação de disciplinas e geralmente enfatizam cabala ou magia egípcia em seus rituais.

Bruxa Verde: Uma praticante de feitiçaria cujo foco é a utilização de artigos naturais e lugares meio à natureza. O objetivo da bruxa verde é a realização mágica através da comunhão com a Mãe Natureza e utilizar as suas energias.
Male Witch:



Xamã; é um caminho de natureza xamânica, uma vez que são praticantes de uma espiritualidade na Terra. Elas se engajam em voo espiritual e na viagem para o “Outro Mundo”. Elas podem, nessa qualidade, serem parteiras e curandeiras. Em aldeia elas representam o limite que existe entre este mundo e o mundo espiritual.

Fada Bruxa: Uma bruxa eclética, que procura entrar em comunhão com os povos do país das fadas e espíritos da natureza em seus trabalhos magia. Elas não têm nenhuma organização ou tradição e desenvolveram a sua própria vontade através da prática comum. (Não confundir com a bruxa verde).


☽ mortar and herbs ☾: Bruxa Hereditária: Conhecida como uma tradição de família de bruxas, ela é alguém que foi ensinado “Os Velhos Caminhos”, como uma tradição transmitida através das gerações de sua família. Embora você possa ter nascido em uma família com a tradição, você não necessita de ser uma bruxa, precisa de conscientização e uma aceitação do que é necessário para se tornar uma bruxa.

Bruxa de Cozinha: Uma praticante de feitiçaria, que usa as ferramentas da cozinha para trabalhar suas magias e criar seus rituais, e que lida com o lado prático da religião, magia, e os Elementos da Terra. Algumas pessoas que ouvem o termo “cozinha da bruxa” podem pensar que é uma arte magica de cozinhar, mas é muito mais. É sobre a descoberta do sagrado nas tarefas diárias, não importa o quão banais que possam parecer ser. Um tipo mais popular de feitiçaria, é sobre como trabalhar com as energias da natureza para fazer a cozinha e a casa num lugar seguro e sagrado.

witch:


Bruxa Solitária: Esta é aquela que pratica sozinha suas magias, sem um coven e sem seguir nenhuma tradição em particular. Às vezes, elas estão entre essa classe de bruxas naturais cujas habilidades foram desenvolvidas em vidas anteriores. Existe uma lenda entre os bruxos que, após praticar por várias vidas, o conhecimento da “arte” é despertada quando se passa a puberdade.
E então!!! Já se identificou???

Bruxas/Bruxaria

O que é uma Bruxa ?

Joshua Caleb 100% NSFW and BDSM. End of History. Butterfly my Little Barbie Doll.:
Bruxa é o nome dado a uma mulher que supostamente teria poderes , uma feiticeira que pratica a magia boa ou ruim, a bruxaria.


Bruxaria

Ação ou fato que se atribui a bruxas; feitiçaria, sortilégio (Sortilégio é um substantivo na língua portuguesa que se refere ao ato ou ação de enfeitiçar, encantar ou seduzir, através de atributos naturais ou artificiais)./ Acontecimento extraordinário, inexplicável, que se atribui a forças sobrenaturais.

Bruxas



Quem foram as Bruxas

witch.:
Uma bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha, nariguda e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível. É inegável a conexão entre esta visão e a visão da Hag ou Crone dos anglófonos. É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo, para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia.

Algumas bruxas históricas adquiriram alguma notriedade, como é o caso das chamadas Bruxas de Salem, a Bruxa de Evóra e Dame Alice Kytler (bruxa inglesa). São também bastante populares na literatura de ficção, como nos livros da popular série Harry Potter, nos livros de Marion Zimmer Bradley (autora de As Brumas de Avalon, que versam sobre uma vasta comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a magia negra, ou a trilogia sobre as bruxas Mayfair, de Anne Rice.
 :
Diziam que as bruxas voavam em vassouras à noite e principalmente em noites de lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e que eram más.

Hoje em dia essas antigas superstições como a da bruxa velha da vassoura na lua cheia já foram suavizadas, devido à maior tolerância entre religiões, sincretismo religioso e divulgação do paganismo. Gerald Gardner tem destaque nesse cenário como o pai da Religião Wicca- A Religião da Moderna Bruxaria Pagã, formada por pessoas que são Bruxos/as mas que utilizam a "Arte dos Sábios" ou a "Antiga Religião" mesclada a práticas e conhecimentos de outras tradições. A classificação de magia como negra e branca não existe para os bruxos, pois se fundamentam nos conceitos de bem e mal, que não fazem parte de suas crenças, por isso, como costumam dizer, toda magia é cinza.
A Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional, ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e sites que explicam a "Antiga Religião" mas geralmente se tratam de Wicca, pois os membros de grupos de Bruxaria Tradicional costumam preferir o ostracismo, revelando-se publicamente apenas em ocasiões especiais ou para que novos candidatos os localizem.